Desde os tempos mais remotos
na história das religiões as velas sempre foram utilizadas.
Dentro da Umbanda, por ser
uma religião de cunho magístico, onde a vela tem relação direta com a luz, seu
uso é indispensável, em todos os rituais.
O ato de acender uma vela
reúne em si duas ações, a demonstração da fé e o desejo de ligação mais íntima
com o mundo espiritual. É o momento em que se faz uma ponte mental entre o seu
consciente e o pedido ou agradecimento que está sendo feito à determinada
entidade, ser de luz ou Orixá, com a qual estiver sintonizado.
Ao acendermos velas para
nossos guias devemos sempre fazê-lo em total concentração, mentalizando sempre
seus pontos de força na natureza, mantendo nosso pensamento firmemente
direcionado para o que se deseja alcançar, lembrando que jamais devemos evocar
a força de nossas entidades para fazer mal, pois, nesse momento a energia
emitida pela mente do médium, irá englobar a energia do fogo e juntas viajarão
pelo espaço para levar aos guias a razão pela qual está sendo feita a queima.
As entidades e as cores das
velas:
1 – Falangeiros de Oxum – velas azuis claro.
2 – Falangeiros de Oxossi – velas verdes.
3 – Falangeiros de Ogum – vela vermelha ou vermelha e brancas.
4 – Falangeiros de Xangô – velas marrons.
5 – Falangeiros de Iemanjá – velas brancas e azuis
6 – Falangeiros de Iansã – velas amarelas.
7 – Falangeiros de Nana – velas lilás.
8 – Falangeiros de Ibeji – velas rosas e azuis.
9 – Falangeiros de Omulú/Obaluaê – velas preto e branco.
10 –Povo Cigano – velas de todas as cores (menos preto).
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